A Reitoria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiu atualizar os protocolos de biossegurança nas dependências dos campi. Seguindo orientações de nota técnica da Pró-reitoria de Saúde (PR5), o Ato de Decisão Administrativa (Aeda) 36/2022 determinou que o uso de máscara passe a ser opcional em áreas externas. No entanto, a proteção continua obrigatória em ambientes internos.

Comprovação vacinal

A exigência de comprovação do esquema vacinal completo contra a Covid-19 permanece mantida, para entrada em todos os campi da Universidade. Para facilitar a identificação, a comunidade acadêmica pode solicitar a emissão do passaporte vacinal padronizado. É necessário preencher o formulário específico de cada categoria  – trabalhadores (incluindo servidores e terceirizados), estudantes de graduação, pós-graduação, CAp-Uerj e extensão. Em até 72 horas, o arquivo com o documento fica pronto para ser baixado. O passaporte não é obrigatório; cartão de vacinação e ConecteSUS também podem ser apresentados.

Confira mais informações sobre o passaporte vacinal.

Leia a NOTA TÉCNICA da PR5 na íntegra.

Fonte: https://www.uerj.br/noticia/uso-de-mascaras-torna-se-opcional-nas-dependencias-externas-da-uerj-e-mantem-se-obrigatorio-nos-ambientes-fechados/

No último Destaques do PPG-ANS de abril, a publicação "Determinantes sociodemográficos do padrão de consumo de alimentos: Estudo Pró-Saúde". O trabalho derivado da dissertação da egressa Ariane Romeiro, orientado pela professora Cintia Curioni,trata-se de recorte transversal de coorte de trabalhadores, publicado na Revista Brasileira de Epidemiologia (FI: 1,312), na qual foram avaliados padrões alimentares. Identificaram-se quatro padrões: 1) produtos processados e ultraprocessados; 2) alimentos frescos; 3) carnes e bebidas alcoólicas; e 4) alimentos brasileiros tradicionais. O trabalho está inserido no Estudo Pró-Saúde, consolidada rede de pesquisa da UERJ (https://rede-prosaude.org/), que conta com financiamentos do CNPq e da FAPERJ. Professora Flávia Bezerra também é autora do artigo.

Referência: Romeiro ACT; Curioni CC; Bezerra FF; Faerstein E. Determinantes sociodemográficos do padrão de consumo de alimentos: Estudo Pró-Saúde. REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA, 2020;23:E200090.

Destaques do PPG-ANS: hoje temos o trabalho "Uremic toxin-induced inflammation and oxidative stress in human endothelial cells: protective effect of polyphenols-rich extract from açaí", derivado da Tese da egressa Elisa Bernardes, orientada pelo professor Julio Daleprane, publicado na revista Experimental Physiology (FI: 2,431), mostrou que as toxinas urêmicas são capazes de promover dano à viabilidade e funcionalidade das células endoteliais humanas, e que o extrato hidroacoolico do açaí (ASE) parece atenuar a citotoxicidade promovida principalmente pelo indoxil sulfato (IS). Além disso, o ASE foi capaz de prevenir o dano inflamatório ocasionado pelas toxinas em células endoteliais, destacando-se novamente sua atuação frente aos efeitos exercidos pelo IS. Sendo assim, as toxinas urêmicas favorecem o desequilíbrio da resposta antioxidante celular, e o ASE parece atuar beneficamente na restauração do equilíbrio entre espécies oxidantes e antioxidantes, atenuando o quadro de estresse oxidativo instaurado principalmente pelo IS. Além disso, em modelo murino de DRC, o ASE foi capaz de minimizar o dano oxidativo e a disfunção renal, evidenciada principalmente pelo elevado teor de colágeno em tecido renal. Elisa Bernardes realizou doutorado Sanduiche na Université de Lyon, com bolsa concedida pela Universidade francesa, onde o grupo de pesquisa tem cooperação com o professor Christophe Olivier Soulage. Também são autoras as egressas do mestrado e do doutorado Elaine Soares e Patricia Trindade.

Referência: Monteiro EB, Soares ER, Trindade P, De Bem G, Resende AC, Passos MCF,Soulage CO,Daleprane JB. Uremic toxin-induced inflammation and oxidative stress in human endothelial cells: protective effect of polyphenols-rich extract from açaí. ExpPhysiol. 2020;105(3):542-551.

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